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Verdade

Não enxergamos as coisas como elas realmente são, coisas como o “bem”, o “mal”, a “raiva”, a “alegria”, são incógnitas nas nossas cabeças. E de alguma forma queremos explicá-las, montamos métodos científicos, alguns desses sentimentos inexplicáveis personificamos e por método comparativo, tentamos entende-los. Mas nunca teremos uma certeza do que são.

Muitas vezes sentimos uma sensação ao recebermos uma noticia boa, e sentimos a mesma sensação ao receber uma noticia ruim (Ex: Choramos de alegria, de tristeza, de raiva, de saudade, de fome), podemos enumerar vários exemplos, mas como estes são muito pessoais, preferimos te fazer pensar, debater com a idéia e chegar à conclusão que o que fazemos é uma simples transposição da mesma sensação para vários sentimentos (possuímos vários sentimentos para poucas sensações). Então concluímos que não podemos confiar nos nossos sentimentos, pois temos uma gama de confusões sensórias, e que somos limitados na transposição.

Talvez também por algum acordo social, concordamos que tal coisa e boa, e tal coisa é ruim. Mas esse acordo se restringe tão somente a uma determinada sociedade, ou no maximo algumas sociedades (Ex:Na Turquia concordam que cortar as mãos dos ladrões é uma coisa boa,quem pratica esse ato de punição faz o bem, no Brasil é uma coisa ruim e quem fizer tal ato é uma pessoa má).

O Nosso corpo através de uma única sensação expressa vários sentimentos. Nossa sociedade nos doutrina a aceitar um padrão de certo ou errado, bom ou ruim, bem e mal. Onde está a verdade absoluta? Quem estará certo?

E se realmente esses sentimentos não podem ser entendidos. Talvez o verdadeiro propósito de estarmos vivos não seja tão somente entender e explicar de acordo com o nosso padrão, e sim buscar um padrão que esta acima do bem e do mal, um padrão que esta acima dos sentimentos, esta acima das influências sociais, das doutrinas religiosas. Colocando de lado todo método científico, toda lógica, todo dogma, todo sentimento (porque já vimos que são falhas todas essas coisas). Partindo do pré-suposto que ninguém que habita na terra é capaz de descobrir o verdadeiro sentido das coisas de uma forma aceitável, de responder as questões tão infantis tais como “O que é o amor?”, “O que é a vida?”, reconhecemos que não sabemos de nada, então quem sabe? Existirá um ser superior capaz de responder todas essas perguntas? E se ele existe como ele falará conosco?


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